Os directores dos hospitais públicos de Israel receberam uma directiva do Ministério da Saúde para aceitar residentes da Faixa de Gaza e do Líbano que foram feridos durante a guerra.
O Ministério da Saúde enfatizou que “estes feridos foram evacuados por razões humanitárias e de acordo com considerações diplomáticas e militares, dado o compromisso do Estado com as leis e cartas internacionais.
A carta explica que as evacuações seriam realizadas pelas FDI de acordo com a decisão do comandante operacional e de um oficial médico no campo de batalha.
Foi explicado aos diretores como evacuar e devolver o paciente a Gaza após o tratamento: “O processo de evacuação é complexo e implica uma rota segura, assistência da Cruz Vermelha, equipamento de evacuação disponível e uma passagem aberta da Faixa de Gaza . A questão influencia o tempo de evacuação da Faixa de Gaza para o hospital e do hospital de volta para Gaza. Deve-se enfatizar que a passagem não está aberta diariamente neste horário e exige que o paciente tenha plena capacidade de movimento, uma vez que tem que caminhar 1,5 quilómetros, não há transporte veicular desde a passagem para a Faixa de Gaza.”
Na mesma luz, os directores foram notificados que “a necessidade de reduzir o perigo para os soldados das FDI e equipas da Cruz Vermelha, bem como de abrir a passagem, afecta a duração do regresso dos hospitais, os preparativos para o regresso do hospital são estimado em aproximadamente 24 horas.”
A carta concluía: “A distribuição de pacientes humanitários entre hospitais baseia-se na urgência de acesso ao tratamento, na distribuição da carga entre hospitais e na recepção de pacientes adicionais ao mesmo tempo. Todos os hospitais são obrigados a cooperar na tarefa em relação à guerra.”
