A American Airlines anunciou que voltará a operar voos diretos entre Nova York (JFK) e Tel Aviv (Aeroporto Ben Gurion) a partir de 28 de março de 2026, encerrando uma pausa de quase dois anos desde os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023.
A retomada ocorrerá poucos dias antes da Páscoa judaica (Pessach), período em que Israel registra um aumento expressivo no fluxo de visitantes internacionais. As passagens estarão disponíveis para compra a partir da próxima segunda-feira, segundo comunicado da empresa.
A decisão vem semanas após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que reduziu as tensões na região e abriu caminho para a normalização gradual das operações aéreas. Com isso, a American se torna a última das grandes companhias aéreas dos Estados Unidos a retomar seus voos diretos ao país.
Durante boa parte do conflito, a El Al, companhia israelense, foi a única a manter voos diretos entre os EUA e Israel, o que resultou em escassez de assentos e aumento expressivo nos preços das passagens. A suspensão prolongada também gerou debates entre parlamentares norte-americanos sobre possíveis pressões políticas e de segurança que influenciaram as decisões das companhias aéreas.
United Airlines e Delta Air Lines haviam retomado parcialmente os voos entre Tel Aviv e Nova York em 2024, mas só restabeleceram o serviço completo no início de 2025.
Com a volta da American Airlines, as três maiores operadoras dos EUA voltam a oferecer ligações diretas regulares com Israel.
